Tenho a impressão de que, atualmente, não está mais em discussão a importância dos Recursos Humanos. Cada decisão que acerca a área de RH deve fazer parte do planejamento estratégico de pequenas, médias e grandes empresas. Claro que, digo isso, em tese. Na prática, sabe-se que, principalmente nas pequenas empresas, falta uma estrutura adequada para o departamento de RH e também mão de obra qualificada em se tratando de gestão.

Nesta postagem, vamos entender se existe, de fato, uma fórmula para gerar felicidade no ambiente corporativo.

Claro que, nesse contexto, falo como profissional de comunicação que, ao longo dos anos, depois de muitas campanhas e ações de endomarketing, teve o privilégio de observar muitas coisas nos jobs executados para empresas dos mais diversos segmentos. Vamos lá?!

O que realmente motiva as pessoas?

Essa é uma pergunta que muitos clientes fazem. A resposta é algo que gostaria de ter.

Infelizmente, no mundo real, não é assim. Não tem receita de bolo ou fórmula pronta. Sim, vou usar o clichê: cada caso é um caso.

Campanha motivacional não significa “campanha de prêmios”, engajamento não é o mesmo que pressão. Já vi algumas ações em que o prêmio para o vencedor era uma viagem para o exterior e o resultado ser bem abaixo de campanhas em que não haviam prêmios. A pergunta é: o que motiva sua equipe?

Gerando felicidade no ambiente de trabalho.

Campanha de incentivo está longe de ter a obrigatoriedade de premiar. Pelo contrário, é preciso conhecer o público e ouvi-los. Às vezes, em determinadas empresas, os colaboradores querem ser incluídos de alguma forma. Ou talvez, querem ter oportunidades de capacitação. Em outros casos, gostariam sim de ser premiados por contribuir com ideias inovadoras. Seja qual for o motivo que engaje sua equipe, você precisa saber. Para gerar felicidade, não tem jeito, o foco é do colaborador.

Sim, eu disse DO e não NO. Há uma grande diferença aqui. Focar NO colaborador é criar estratégias com uma visão unilateral de como sua empresa pensa no que é bom para ele. Ter o foco DO colaborador é realmente querer ouvi-lo. Tem a ver com inclusão.

Direcionando seus esforços com o foco DO colaborador, você aumentará e muito as chances de gerar mais felicidade no ambiente de trabalho.

E como saber o que sua equipe precisa para se manter motivada?

Não tem jeito, é pesquisa neles. Há muitas maneiras de dar voz para sua equipe. Pode ser desde a implantação de uma caixa de sugestões até uma campanha de gamification divertida com trilhas de aprendizagem, por exemplo.

Na nova economia, as organizações tendem a ficar cada vez mais verticais. Na era do conhecimento, aprender e saber ouvir são ferramentas essenciais.

E o que isso tem a ver com a pergunta que origina o título da publicação: “investir” em gente é sinônimo de ambiente de trabalho feliz?

Perceba que, propositalmente, escrevi “investir” entre aspas. Fiz isso para chamar sua atenção para o que já abordei nesse texto: premiar não é sinônimo de motivar. É preciso, de fato, entender sua equipe. Claro, que dentro das diretrizes e propósito da empresa, dá para alinhar suas estratégias com a cultura corporativa.

Abuse das métricas para obter resultados. Bem interpretados, os números se transformam em fotografias da sua empresa.

Eu sei que não é uma tarefa fácil, mas convenhamos, para que andar no escuro se você pode acender a luz?